Ósculo sagrado que trai...
gosto momentâneo que me afeta...
a saliva que recosta sobre os meus lábios e que
talvez eu não sinta nunca mais..
É apenas o apego da tristeza
o paraíso da maldade
que espeta o meu coração.
Umedece como o vento alísio
meus lábios quase secos de paixão.
A tormenta que desliza sobre o meu corpo
deixando meu sangue acelerar
gelando os meus pés e meu estômago
pra depois desfalecida
em meio a solidão
lembrar como foi bom.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
O desmanche
O torno que rodo moldando a imagem,
a manta que carrego pra aquecer o frio,
os olhos distantes que me remetem aos escombros.
O desmanche
onde estão depositadas minhas atitudes
que releio quase todos os dias ...
Lá estão os arames farpados
com pedaços de mim
é a cerca que nunca transpasso
mas tento, mesmo assim...
São os enigmas que nunca entenderei
os mistérios dos amores que se vão
das pessoas que morrem
dos desejos e dos sonhos.
No desmanche, encontro minhas histórias
e me sento observando ...
os quadros que pintei, os livros que eu li
as asas que quebrei...
Não há nada de novo nisso
é o momento
breve instante que é a vida!
Sinto que tudo é vaidade
que não se compadecem mais das dores .. o ser humano
triste ser.. o humano
Não se pode voltar
nem se consegue ir..
no desmanche acordo da ilusão
a inocência não existe mais em mim
a ilusão também não
mas algo desintegra
empilha
desfigura
movimenta
e enlouquece..
São os dedos de quem toca
a língua de quem fala
o beijo de quem não sente
o abraço que não protege
a banalização do sentimento
a irregularidade dos polígonos
o espelho quebrado no canto...
São os temerosos detritos do coração
que encontra o jeito simples de amar
que ve o que não existe
que vibra sem razão
é o destemido
o que não pensa
São os paradoxos
as reflexões...
o extorno que implora
pela reconstrução.
a manta que carrego pra aquecer o frio,
os olhos distantes que me remetem aos escombros.
O desmanche
onde estão depositadas minhas atitudes
que releio quase todos os dias ...
Lá estão os arames farpados
com pedaços de mim
é a cerca que nunca transpasso
mas tento, mesmo assim...
São os enigmas que nunca entenderei
os mistérios dos amores que se vão
das pessoas que morrem
dos desejos e dos sonhos.
No desmanche, encontro minhas histórias
e me sento observando ...
os quadros que pintei, os livros que eu li
as asas que quebrei...
Não há nada de novo nisso
é o momento
breve instante que é a vida!
Sinto que tudo é vaidade
que não se compadecem mais das dores .. o ser humano
triste ser.. o humano
Não se pode voltar
nem se consegue ir..
no desmanche acordo da ilusão
a inocência não existe mais em mim
a ilusão também não
mas algo desintegra
empilha
desfigura
movimenta
e enlouquece..
São os dedos de quem toca
a língua de quem fala
o beijo de quem não sente
o abraço que não protege
a banalização do sentimento
a irregularidade dos polígonos
o espelho quebrado no canto...
São os temerosos detritos do coração
que encontra o jeito simples de amar
que ve o que não existe
que vibra sem razão
é o destemido
o que não pensa
São os paradoxos
as reflexões...
o extorno que implora
pela reconstrução.
sábado, 7 de agosto de 2010
Faz de conta
Meus olhos parecem de vidro?
São tão facinantes meus lábios que não enxergas mais quem você é?
Parece tão distante o mundo se não estou ao seu lado?
Onde foi que você deixou seu amor próprio?
Como permitiu que te roubassem os sorrisos?
São tão verdadeiros meus beijos que te entregas assim?
Por que você me olha tão perdido ?
São tão enlouquecedoras as formas que te abraço, a ponto de perderem- se os teus medos?
Simbolismos e fantasias...
Ilusões vadias...
Como aqueles que se beijam nas ruas são as
fragâncias no ar
demônios e anjos carregando suas missões
para que todos empobreçam suas almas
ao encontrarem a paixão...
Tornam se fracos por amar demais
Vulneráveis por se amarem de menos
ternos com quem não merece
Vazios ao anoitecer
Choram como quem morre aos poucos
calam-se por se perder...
Por que se fazem tão longas as noites que você está comigo... e parecem tão curtas as que me encontro comigo...
já não faz sentido pensar no homem vitruviano...
é apenas o instinto, o devaneio, o paradoxo.
Você é feliz por que te faço sofrer?
Gosta quando não respondo o que você pergunta ou ignoro suas doces palavras?
Uma gota de tormento faz minha luxuria te ver...
é apenas faz de conta...
Será que você não vê?
São tão facinantes meus lábios que não enxergas mais quem você é?
Parece tão distante o mundo se não estou ao seu lado?
Onde foi que você deixou seu amor próprio?
Como permitiu que te roubassem os sorrisos?
São tão verdadeiros meus beijos que te entregas assim?
Por que você me olha tão perdido ?
São tão enlouquecedoras as formas que te abraço, a ponto de perderem- se os teus medos?
Simbolismos e fantasias...
Ilusões vadias...
Como aqueles que se beijam nas ruas são as
fragâncias no ar
demônios e anjos carregando suas missões
para que todos empobreçam suas almas
ao encontrarem a paixão...
Tornam se fracos por amar demais
Vulneráveis por se amarem de menos
ternos com quem não merece
Vazios ao anoitecer
Choram como quem morre aos poucos
calam-se por se perder...
Por que se fazem tão longas as noites que você está comigo... e parecem tão curtas as que me encontro comigo...
já não faz sentido pensar no homem vitruviano...
é apenas o instinto, o devaneio, o paradoxo.
Você é feliz por que te faço sofrer?
Gosta quando não respondo o que você pergunta ou ignoro suas doces palavras?
Uma gota de tormento faz minha luxuria te ver...
é apenas faz de conta...
Será que você não vê?
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