Intimamente me perguntas o que sou
como posso estar sem mim e junto com voce
respondo que sao apenas detalhes
os meu temas sao analogos
meus sorrisos são fraternos
os olhos escondem as gotas
e o brilho é por conta da luz
e se sao tao pequenos meus descartaveis pensamentos
onde poderei tomar de ti
os beijos que nunca destes
os mitos que nao viveu
são os amantes das palavras
que me fazem temer
pois palavras mesmo perdidas
revelam quem é voce.
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
avesso
Não posso ver e tenho olhos
nada ouço senão meu proprio coração
que sente os retalhos
desunidos sem linha
paradoxos de historias
fragmentos de verdades
entumecidos de sangue
aguado e fino
como as lagrimas que outrora caiam
descascadas peles se misturam
e na tinta borrada tatuagens
escritas sobre meus ossos aparentes
mostram criptografados meus segredos
os quais insistia em contar
troco minhas vestes de pessoa
por qualquer coisa que valha a pena
porque ser gente é vazio
sombrio e frágil
troco minhas vestes de carne
por outra coisa que valha a pena
ser carne é pouco durável
e ser humano não vale a pena
na busca da sinceridade
fraquejo sem esperança
vendo o tempo corromper
apagando a realidade
estou na busca da liberdade
mas estou presa neste corpo
entao me fecho na casca
entrando todinha em meu avesso
trocando o lugar onde piso
por ventos flores e cantos
vendendo ideias de arte
enquanto riem os inimigos
só podem mesmo assim fazer
pois nao sabem nada de mim
deixo aqui palavras duras
de quem não vive o sistema
e na fadiga o despreso
acompanha minha grade de ferro
se transpassa-la estou morta
se fico nela estou sozinha
fingir o que não consigo
é ser hipoteticamente feliz
abraçada em fotos com amigos
ridiculas margens
são
poeiras de momentos
sinos grandes e capelas
tocam por assim dizer a hora
de sentar-se no silencio
pra entender o rancor
de nao perdoar a mim mesma
pela honestidade e honra
pela meiguice e docura
pela carencia e critica
pelo desejo de amar.
nada ouço senão meu proprio coração
que sente os retalhos
desunidos sem linha
paradoxos de historias
fragmentos de verdades
entumecidos de sangue
aguado e fino
como as lagrimas que outrora caiam
descascadas peles se misturam
e na tinta borrada tatuagens
escritas sobre meus ossos aparentes
mostram criptografados meus segredos
os quais insistia em contar
troco minhas vestes de pessoa
por qualquer coisa que valha a pena
porque ser gente é vazio
sombrio e frágil
troco minhas vestes de carne
por outra coisa que valha a pena
ser carne é pouco durável
e ser humano não vale a pena
na busca da sinceridade
fraquejo sem esperança
vendo o tempo corromper
apagando a realidade
estou na busca da liberdade
mas estou presa neste corpo
entao me fecho na casca
entrando todinha em meu avesso
trocando o lugar onde piso
por ventos flores e cantos
vendendo ideias de arte
enquanto riem os inimigos
só podem mesmo assim fazer
pois nao sabem nada de mim
deixo aqui palavras duras
de quem não vive o sistema
e na fadiga o despreso
acompanha minha grade de ferro
se transpassa-la estou morta
se fico nela estou sozinha
fingir o que não consigo
é ser hipoteticamente feliz
abraçada em fotos com amigos
ridiculas margens
são
poeiras de momentos
sinos grandes e capelas
tocam por assim dizer a hora
de sentar-se no silencio
pra entender o rancor
de nao perdoar a mim mesma
pela honestidade e honra
pela meiguice e docura
pela carencia e critica
pelo desejo de amar.
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