O que bate
toca
fere
O que toca
bate
fere
O que bate
fere
toca
e assim
os sonhos se perdem girando
pois nada tenho de pouco
apenas soltas, flamejantes, ondas...
encontro contigo no alem
onde moram as dúvidas
que repetidamente me assolam
já não tenho tanto trigo
para fazer o pão diário então
jogo os tombos da memória
no fundo poço umedecido
onde o escuro atormentara para sempre
os que me deixaram aflita
e nos frascos de vidro opacos
guardo as peças dos que amei fragilmente
assim a minha inocência está presa a ambição
e o gosto do gelo nos dentes
não mais sensível que eu
congela a trama de aranha
que teci enquanto te amei.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
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