As chamas ainda sobem
entre as paredes do meu coração.
Esquentam, como se ele ainda sentisse
queimam, como se fosse pela razão,
mas algo está muito diferente...
a insensatez, o orgulho o rugido,
como o cheiro de plástico queimado
que arde o que pra mim
não é mais notável.
O rosto esconde a verdade,
os olhos mentem,
é involuntário
totalmente impulsivo
são os nervos pulsando rápido
no desejo temível do assombro
do chegar da noite,
repleta de escuros e claros,
de brilhos e opacos
tremendo como a flâmula da bandeira
que se agita no alto da minha cabeça
com dizeres explícitos inscritos
em hieróglifos indecifráveis aos comuns
representando o que me leva dia por dia
a acreditar que estou pensando em minha vida,
na pureza de meu gesto
que acena de longe pro amor
enquanto observa do alto de um monte
os beijos dos que sentem paixão
frágil norte que nos leva...
anéis que se vão,
e nas marcas deixadas por eles
a lembrança de quem viveu em par
e realmente detestava a solidão
mas que salvo as condutas errôneas
ainda possuída de desejos
permanecia calada na estação
enquanto ainda não vinha e não veio
o verão.
sábado, 25 de setembro de 2010
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Lindo, mostra o que mais me mete medo...a solidão estando junto.
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