Plainar
é estar acima de todos os problemas olhando de forma calma
a injustiça
o pânico
o enredo
Sem saber onde pousar
acaba quando se tem a morte
como final
o grito como apelo
o beijos para o agrado
os sonhos para a esperança
Somos todos um mergulho
apneia focalizada
vida
gera e gira sob o céu
e dele posso te ver pertinho
e seu cheiro me encontra dormindo
abraçados sentimos o fogo
e os olhos lacrimejam de inveja
por não se ter o céu composto
por asas que não sao minhas
Plainar
é ver voce de cima
sabendo que o amanha sempre será amanhã
e dele nada se pode obter
lendo os seus olhos verdes
encontro minha paz
pois sei do teu amor sincero
por essa que aqui jazz
segurando a flor da pele
transpirada de desejos abastados
por ter você todas as noites
aqui sentado
dentro de mim.
sábado, 24 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Em busca da estrela
Na busca de estrela
encontrei muitos brilhos
não entendia como poderiam brilhar
sendo tão falsos seus olhos
como podem ser estrelas?
Se não sei te procurar
me perco entre os medos .. nos sonhos
olho o vazio pelas lentes da minha máquina
percebo o espelho que me fere
e nele .. o vento
são tão verdaeiros meus desejos
e tão pequenos os caminhos
e sigo atonita olhando o vidro
que transpassa as cores e mistura
são os sons vindos de dentro
que registro nas imagens para sempre
e só nas fotos existe pra sempre
os brilhos das estrelas não alcanço
mas sinto
que entre os ventos os delirios e os sorrisos
lá estará voce
e esta estrela chama-se
verdade.
encontrei muitos brilhos
não entendia como poderiam brilhar
sendo tão falsos seus olhos
como podem ser estrelas?
Se não sei te procurar
me perco entre os medos .. nos sonhos
olho o vazio pelas lentes da minha máquina
percebo o espelho que me fere
e nele .. o vento
são tão verdaeiros meus desejos
e tão pequenos os caminhos
e sigo atonita olhando o vidro
que transpassa as cores e mistura
são os sons vindos de dentro
que registro nas imagens para sempre
e só nas fotos existe pra sempre
os brilhos das estrelas não alcanço
mas sinto
que entre os ventos os delirios e os sorrisos
lá estará voce
e esta estrela chama-se
verdade.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Pátria amada
Embora pareça seguro
o berço explêndido
nada se pode garantir sobre direitos
e sejam eles escritos
estão mais concretos nas lápides
pelo descaso e regresso
nenhuma ordem se faz
para tornar mais humano
o mundo em que moramos
pequeno reduto povero
alagado,destronado e corroido
onde passeiam livremente
germes bactérias e virus
intoxicando a parte central
de um Brasil mórbido e magro
onde choram cálidas mães gentis
com claves fracas
observam atônitas as balas que atacam nossas crianças
tão doces ,esqualidas bandeiras
ofegantes, não balançam com o vento
o braço - fraco
pendurado no batente se sustenta
no trafego das horas deprimentes
velório sem retorno
mas os emergentes continuam
construindo suas piscinas
afrontando com verde e amarelo
o celeiros vazios com clorofórmio
atacam nosso povo pobre
em emio as margens plácidas
nomes,gestos audácias
pelo poder outorgado
não és mais pátria amada..
No azul pontos brilhantes são estrelas
pontos brilhantes de bandeira
nao se foge a luta
tantos morrem pela liberdade
esquartejados somos meros observadores
dos altos custos desesperados
operários são escravos
sem moradia comida - apoio
se come manga com leite
e o veneno das lendas
democráticas políticas
não se colhe o novo mundo
do que a Terra mais garrida
nossos campos estão cheio de corpos
devorados por vingança
lá estão eles
olhando os números
índices de genocídio..
pelo poder outorgado, não és mais pátria amada
verde louro da flâmula
pisado e maltratado
pelo juizo dos que não temem a vida
entre as grades das prisões
aguardam o indúlto
Oh liberdade
para caminhar até a aesquina empoeirada
que inalam de euforia
será mais um habitante acabado
misturado à música
o dedsprezo, o desagrado.
Somos os degetos
os restos
perdedores da luta
para os amantes das plumas
jogos e bolas
armas , favelas , funk e bundas
acordaremos mais felizes
pois estaremos mais burros.
Pelo poder outorgado,
não és mais pátria amada.
o berço explêndido
nada se pode garantir sobre direitos
e sejam eles escritos
estão mais concretos nas lápides
pelo descaso e regresso
nenhuma ordem se faz
para tornar mais humano
o mundo em que moramos
pequeno reduto povero
alagado,destronado e corroido
onde passeiam livremente
germes bactérias e virus
intoxicando a parte central
de um Brasil mórbido e magro
onde choram cálidas mães gentis
com claves fracas
observam atônitas as balas que atacam nossas crianças
tão doces ,esqualidas bandeiras
ofegantes, não balançam com o vento
o braço - fraco
pendurado no batente se sustenta
no trafego das horas deprimentes
velório sem retorno
mas os emergentes continuam
construindo suas piscinas
afrontando com verde e amarelo
o celeiros vazios com clorofórmio
atacam nosso povo pobre
em emio as margens plácidas
nomes,gestos audácias
pelo poder outorgado
não és mais pátria amada..
No azul pontos brilhantes são estrelas
pontos brilhantes de bandeira
nao se foge a luta
tantos morrem pela liberdade
esquartejados somos meros observadores
dos altos custos desesperados
operários são escravos
sem moradia comida - apoio
se come manga com leite
e o veneno das lendas
democráticas políticas
não se colhe o novo mundo
do que a Terra mais garrida
nossos campos estão cheio de corpos
devorados por vingança
lá estão eles
olhando os números
índices de genocídio..
pelo poder outorgado, não és mais pátria amada
verde louro da flâmula
pisado e maltratado
pelo juizo dos que não temem a vida
entre as grades das prisões
aguardam o indúlto
Oh liberdade
para caminhar até a aesquina empoeirada
que inalam de euforia
será mais um habitante acabado
misturado à música
o dedsprezo, o desagrado.
Somos os degetos
os restos
perdedores da luta
para os amantes das plumas
jogos e bolas
armas , favelas , funk e bundas
acordaremos mais felizes
pois estaremos mais burros.
Pelo poder outorgado,
não és mais pátria amada.
secreto
Somos o que se chama de oposto
no íntimo reconhecemos
um decreto mal resolvido
uma lei não sancionada
pela força de um anél - separados
pelos olhos..
unidos.
no íntimo reconhecemos
um decreto mal resolvido
uma lei não sancionada
pela força de um anél - separados
pelos olhos..
unidos.
REVERSO
Todo tempo se ve
as cores distorcidas pela luz
transformadas as formas reais
nos iludem
como homens,como os sentidos..
atordoados não entendemos
o gosto,o riso - a sombra
e tudo enriquece a imagem
trancada em armários memórias
que abrimos,fechamos-escondemos
e as vezes nem lembramos onde..
A cadeia que encerra a prisão perpétua das marcas
nossas histórias perplexas
que invandem de súbito os dias
quentes,sólidos,herméticos.
Para isso existem os corregos
que fazem fluir os sentimentos
derretidos,os cubos de lembranças
biam suaves..balançando
descendo a corrente- vida a fora
desembocando em outros rios
braços que se encontram nos caminhos
levam restos das margens - galhos secos..
olhos claros,beijos longos e... sorrisos
o inverso é a cara
de uma moeda gravada
esfinge repetida
preços ao acaso
são os pagntes erros prata
imersos nos cofres de cerâmica
para no quebrar estar repleto
das mais diversas digitais
em cada moeda - seus dedos
amor
não podem ser vistos
são suas claras marcas fortes
onde deposito meu remorso
minhas pérolas
meus mariscos
É o reverso de mim
quem procuro a duras penas
por não conhecer a fluência
das coisas que foram vividas
não detesto nem amo
o que nasce é destino incontido
que vaza...
pretendo apenas guarda-los
em dobraduras bonitas
para pendura-los em ganchos
em uma sala de espelhos de mim.
as cores distorcidas pela luz
transformadas as formas reais
nos iludem
como homens,como os sentidos..
atordoados não entendemos
o gosto,o riso - a sombra
e tudo enriquece a imagem
trancada em armários memórias
que abrimos,fechamos-escondemos
e as vezes nem lembramos onde..
A cadeia que encerra a prisão perpétua das marcas
nossas histórias perplexas
que invandem de súbito os dias
quentes,sólidos,herméticos.
Para isso existem os corregos
que fazem fluir os sentimentos
derretidos,os cubos de lembranças
biam suaves..balançando
descendo a corrente- vida a fora
desembocando em outros rios
braços que se encontram nos caminhos
levam restos das margens - galhos secos..
olhos claros,beijos longos e... sorrisos
o inverso é a cara
de uma moeda gravada
esfinge repetida
preços ao acaso
são os pagntes erros prata
imersos nos cofres de cerâmica
para no quebrar estar repleto
das mais diversas digitais
em cada moeda - seus dedos
amor
não podem ser vistos
são suas claras marcas fortes
onde deposito meu remorso
minhas pérolas
meus mariscos
É o reverso de mim
quem procuro a duras penas
por não conhecer a fluência
das coisas que foram vividas
não detesto nem amo
o que nasce é destino incontido
que vaza...
pretendo apenas guarda-los
em dobraduras bonitas
para pendura-los em ganchos
em uma sala de espelhos de mim.
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