sábado, 24 de novembro de 2012

FENIX

As asas estavam pálidas 
nenhum voo era possível
 na força estavam as palavras verdadeiras
o encanto que paralisava
desmembrou atônito o canto
e sendo seres humanos vertebrados
e por hora  sem movimento
perguntamos a Deus e a outros
porque nada sentimos ....
esperar que o encanto nao se quebre
que os olhos nao percam o brilho
e olhando Lua tão linda
 a noite  ficou  vazia
por nao  ter  teu abraço
a distância me tornou impotente.....
tão perto e tão longe te sinto
são só imagens ao vento
mas as imagens nos levam
e voltam a bater as asas
em fogo
 se torna a ave
e sobe o mais alto que pode
vendo voce se contenta
esconde o tesouro recente
debaixo das cinzas que a queimam
renasce vibrante novamente
e flagra seus olhos brilhantes
percorrendo em rodas as ruas
pensando que pode ser diferente
um desejo uma vontade um sonho....
te encontro nas pedras
transformado na ave gigante
adornada por penas impermeáveis
que
controlam meu pranto exigente
pra nao me perder no tempo
me segura nas garras potentes
entao desfaleço calmamente
e durmo debaixo de ti.


 

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