Não há nenhum soneto
que combine com o que não se sente
ou pra quem perde a temperança.
Não há um soneto que cure,
que sacie a fome,
que transplante.
Não há um soneto que resguarde o meu relato
nem as palavras faladas sozinha
grudadas e decantadas
no piso gelado
que meus pés tocam , sentem..
Não há um soneto que devolva
que resolva o meu medo.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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