Pendurar a roupa de vítima
abandonar a perseguição
esquecendo os muros pulados
e as pedras que levo na mão.
Como eram lindos os barquinhos de papel
que eu colocava na água que corria na calçada
onde morou um dia minha pureza.
Pendurar a roupa de vítima
é quase uma libertação
é encarar minhas verdades
meus medos, minha solidão.
O caus, a pedra a mão.
é o barco da libertação
é a água da calçada
é a minha oportunidade
de viver
a escaldação.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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