Em seus pequenos pedaços
está lá meu colorido
amarelos , azuis e verdes
brancos nobres meu tecido
em meio a trama que tece
os espaços contidos da linha
empobrecem a carne ferida
pela agulha pontuda que morde
os meus sensíveis delírios
presos fixos um em outro
agora aquecidos juntinhos
se formam em outro tecido
temendo a cada pedaço unido
o gosto fechado - o abrigo
dos braços que correm soltos
na volta dos ombros descobertos
que os cabelos aquecem por força
os dedos frágeis que grudam
cada cor cada momento
embebido em goma endurecem
ao lavar perde o sentido
não será mais branco o gemido
nem meu amor colorido.
sábado, 19 de novembro de 2011
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