Olho atentamente
minha respiração
marcada num vidro de espelho
Quanto podemos respirar- de ar ?
somente o máximo
que os pulmões suportam...
entendo que meu ar se esvai ao longo do vidro
mas se meus dedos desenharem algo
ficará ali marcado
meu pulmão
meu pensamento
meus dedos
minha digital
será relido
o bilhete
o desenho a respiração
e nesse expirar embaçado
algumas gotas escorrem...
mas os cálidos momentos
não serão esquecidos
nem com a gotas
nem com o hálito
mas com o tempo
que acaba com nossa respiração
enrolando num novelo - emaranhado
o sonho de quem pensou por mim
o que hoje ainda guardo e temo
pra não esquecer quem ensina
nem perder meu desenho.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário